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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Amados já é noite. Memorizemos o Calvário.

 Extraído do Livro MENSAGENS REVELADAS - Assim Deus tem Falado -  volume 3 Pág:34

 - Bispo Emir Castro de Macedo

Memorizemos o Calvário, pois já é noite.

 Amados, é noite. Memorizemos o Calvário. Ele, Jesus, morreu, dessecou-se para que pudéssemos beber da água pura da vida, sua poderosa PALAVRA. Sejamos o orvalho sobre toda a terra, dando vida ao que está sedento – Juízes 6:40

            Jesus se fez homem, e no deserto, na hora da fome, Satanás mandou que Ele transformasse as pedras em pães. Mas, como Homem e Filho de Deus, rejeitou o alimento sugerido pelo diabo e permaneceu e anunciou a Palavra da boca de Deus. Palavra do Espírito.

            Temos de estar cônscios da responsabilidade que o momento exige de cada um de nós. A humanidade sofre e geme com as astutas ciladas do adversário; testemunhamos a inversão de valores e sutis ofertas meramente terrenas em detrimento da imutável Palavra de Deus. Pressionam a verdadeira obra do Espírito no sentido de rendição, a princípio parcial, mas visando transformá-la na mulher do capítulo 17 de Apocalipse – a grande prostituta montada na besta.

            Lembremo-nos de que a meretriz, por necessidade ou não (não nos cabe julgar sua opção), vende o seu corpo a preço de dinheiro e bens da terra. Todavia, a igreja de Jesus não tem esse direito, uma vez que é o corpo de Jesus comprado por Ele, pelo alto preço de sangue. Jesus pagou nossa dívida, astronomicamente alta e sem nenhuma possibilidade de resgate por nenhum outro, como lemos em Salmos 49:7-8 “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para sempre)”.

            Cerca de setecentos anos antes, fora escrita a descrição da nossa justificação pela antevisão do profeta Isaías: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” – Isaías 53:4-5.

            Somos, portanto, somente dele. A igreja vive para Ele. A lei não perdoa o pecador, pelo contrário, exigia a sua condenação e foi no tribunal do Gólgota que fomos julgados e condenados, pois a lei vindicou ali os seus direitos aviltados. Jesus tomou o nosso lugar e morreu pelos nossos pecados; o justo, pelos injustos. O doloroso sacrifício da cruz cumpriu a nossa eterna redenção, reconciliando o homem com Deus.

            Em Lucas 7:40-43, lemos: “Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem”.

            O Senhor Jesus demonstrou a condição miserável dos seres humanos. Todos são devedores: uns devem menos; outros, mais. Todos são fracassados, falidos. Não têm com que pagar. O homem fracassado como é, não pode se exaltar sob nenhum pretexto, porque não tem condição de justificar-se perante Deus, pelo que realiza, ainda que com boas obras. O Senhor diz que, depois que fizermos tudo, devemos nos considerar servos inúteis. Somos salvos pelas infinitas misericórdias de Deus em Cristo Jesus, o Senhor, a quem devemos tributar toda honra e toda glória.

            Jó 9:20 – “Ainda que eu seja justo, a minha boca me condenará; embora seja eu íntegro, ele me terá por culpado”.

            Concluímos que não há, no homem, mérito que o justifique diante de Deus. Seria confiar na ação de um morto. As obras não levam os homens à salvação, mas os acompanham ao Salvador. Apocalipse 14:13 – “Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, e as suas obras os acompanham”.

            Efésios 2:1-5 “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados...”. Versículo 5 “Estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos”.

            Portanto, não há dúvida: a reabilitação diante de Deus só se obtém pela fé no sacrifício de Cristo. Não existe outra opção.

            Tito 2:13-14 – “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”.

            DISCERNINDO: As obras não são a causa, mas os resultados da justificação. A fé, que salva o crente, não está só.

            I Coríntios 1:28-31 – “E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. Amém.

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