Pesquisar este blog

terça-feira, 20 de agosto de 2024

A Cruz -Morte. A Ressurreição -Vida.

 Extraído do Livro Mensagens Bíblicas - Volume 01  - Pág:28

 - Bispo Emir Castro de Macedo

A Cruz -Morte. A Ressurreição -Vida.

(Lucas 23:44 ao 46 / Lucas 24:01 ao 08)

            “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” Lucas 23:44-46

            E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” Lucas 24:1-8

            Introdução.

            Havia sinais e maravilhas quando Moisés recebeu de Deus a Lei, no Monte Sinai. Da mesma maneira, havia, sinais maravilhosos, quando o Senhor Jesus, derramou seu sangue expiatório no Calvário.

            Resumindo:

            Expiação na Lei – Reconciliação repetida.

            Era o dia considerado como grande dia de humilhação nacional entre os Israelitas. Era somente neste dia que o Sumo Sacerdote podia entrar no Santo dos Santos com o sangue do sacrifício. Êxodo 30:10; Hebreus 9:7; Levítico 16:5 – dois bodes.

            1º bode – era o da expiação.

            2º bode – era o emissário, fazia expiação junto a Deus, para ser enviado ao deserto.

            Para Moisés, era sacrificado um novilho, para sua expiação, dele e sua casa. Junto a Expiação, era oferecido o Cordeiro para o holocausto.

            Diferença entre Expiação e Holocausto:

            Expiação – sangue.

            Holocausto – sacrifício da queima de toda a vítima.

            Hebreus 10:6“holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.”

            Exemplo – Toda justiça humana subia diante de Deus como trapo de imundície.

            Marcos 12:30-33 (Resumido)– “Amar a Deus de todo o coração, todo entendimento e alma e de todas as forças e ao próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.” A Lei afastava o pecador. A Graça aproxima.

            Lucas 23:44 – Era quase a hora sexta.

            Houve trevas em toda a terra.

            Foi o primeiro milagre da crucificação. O sol se escureceu, deixou de maneira misteriosa, de brilhar. Ficou tudo escuro ao meio dia.

            Normalmente, com o sol visível no céu, a sua luz vence a escuridão.

            Mas nesse caso, as trevas venceram a luz do meio dia. Prevaleceram repentinamente, ao meio dia. Até aquele momento só havia agitação entre os soldados, que repartiam entre si as suas vestes.

            O povo passava zombando.

            Enquanto o Senhor Jesus, orava em alta voz pelos seus perseguidores, e atendia o clamor do ladrão arrependido. Mas ao meio dia, houve trevas, silêncio até do grande sofredor.

            Cessaram os insultos do povo.

            Multidões foram tomadas de horror.

            Observação – Todo o mundo mergulhado em trevas: em ALERTA – PASMADO – PERPLEXO. Em expectativa. Nas três primeiras horas, o Senhor sofrera em plena vista do povo.

            Mas a sua agonia extrema das últimas três horas, não era para os olhos humanos contemplar. Foi somente no FIM que o sofredor não suportou mais e CLAMOU EM ALTA VOZ: “Deus meu, Deus meu! Porque me desamparaste?

            Essas trevas prefiguravam os sofrimentos, os nossos sofrimentos, e que Ele firmemente chamou para si a morte que nos rodeava, nos concedendo a sua vida, pela nossa redenção eterna.

            Lucas 23:45 - “Escurecendo-se o sol, e rasgou-se ao meio o véu do templo.” (em duas partes).

            Isto aconteceu após o último brado, quando lhe deram fel e vinagre. Entregou o seu Espírito.

             As sete profundas palavras na Cruz.

            Três horas antes das trevas:

            1 – Palavra de perdão: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”

            2 – Palavra de Salvação: “Em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.”

            3 – Palavra de Afeição: “Mulher, eis ai o teu filho!” (carinho, misericórdia, amor).

            Ao findar as trevas:

            4 – Palavra de Angustia: “Deus meu, Deus meu!”

            5 – Palavra de Sofrimento: “Tenho sede.”

            6 – Palavra de Vitória: “Está consumado!”

            (Obs.: o nr 06 é o número do homem.)

            7 – A Palavra de contentamento: “PAI, nas tuas mãos entrego o meu Espírito.”

            Observação: Quantos mártires proferiram estas mesmas palavras! João Hus; Bispo Ridley em chamas.

            Conclusão:

            - Você é forte, quando está fraco.

            - O diabo só ataca os vencedores, os vencidos já são dele.

            Nós somos mais que vencedores. Somos triunfantes no Senhor Jesus Cristo, que nos ama, porque o passado é bem presente pela sua promessa que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cura Interior – Cura Divina

Extraído do Livro Coletânea de Mensagens Diversas  - Vol. 2 -  Pág: 7 - Bispo Emir Castro de Macedo Cura Interior – Cura Divina Conceit...