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sexta-feira, 28 de março de 2025

Tempos Difíceis - Perseverança

   Extraído do Livro MENSAGENS REVELADAS - Volume 2 -  Pág: 48

 - Bispo Emir Castro de Macedo

Tempos Difíceis - Perseverança

A reação correta dos cristãos diante das provações é não as encarar com sentimento de autopiedade, tristeza, depressão ou medo, e sim como motivo de alegria, reconhecendo que essa experiência pode ser para o nosso bem, nossa eterna felicidade. As provações, adversidades, dificuldades ou aflições podem incluir os problemas comuns aos homens em geral: doença, pobreza, a perda de entes queridos, tentações e outras coisas provadoras de nossa fé.

        Estamos vivendo o tempo do fim. As trevas do pecado pairam sobre toda a terra. Eis uma importante advertência: Não apagueis o Espírito, pois apenas a Sua direção e presença na vida dos servos de Deus podem guiá-los em meio ao caos espiritual em que se encontra o mundo atual. O Senhor Jesus fala do Espírito Santo: “Ele vos guiará a toda a verdade” – João 16:13.

        Há, em nossos dias, um movimento das forças ocultas da maldade levando muitos para o espírito de engano.

APOSTASIA: Mistura da verdade com a mentira, do certo com o errado, da Palavra de Deus com os arranjos humanos. Em vez de glorificarem ao Senhor Jesus Cristo em seus ministérios, glorificam a si mesmos; essa é a cruel tendência do desvio da Palavra do Espírito que afasta o homem do ALFA Gênesis 1:26 – o homem criado à imagem e semelhança da Palavra do Espírito.

        Lembrar que somos ramo da videira do Agricultor de João 15.

        João 14:10 – “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras”.

        João 14:20 – “Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós”.

        João14:23 – “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”.

        A igreja do Senhor Jesus vive seus últimos instantes aqui neste mundo e é um momento bem oportuno, de premente necessidade; guardemos a expressão: “... diz o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome.” - Apocalipse 3:7-8

        Apocalipse 19:13 – “Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo (PALAVRA) de Deus”.

        Resposta de Jesus a Nicodemos: - “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. João 3:5

        João 7:37 – “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.”

sábado, 22 de março de 2025

Jesus Cristo a Nossa Páscoa.

  Extraído do Livro MENSAGENS REVELADAS - Volume 4 -  Pág: 41

 - Bispo Emir Castro de Macedo

JESUS CRISTO, A NOSSA PÁSCOA

            Segundo o pensamento do autor, existem duas Páscoas: A comercial, envolvendo os órgãos de comunicação social. Os interesses são da terra, e, por ser uma Páscoa comercial, interessa as indústrias de material diverso alusivo à data. Contudo, lendo Lucas 22 ao 27 e João 13, entendemos o que foi realmente a Páscoa dos judeus: saída do povo de Israel do Egito. Em Êxodo 12, o Senhor fala da morte dos primogênitos de toda a terra do Egito. Somente na terra de Gósen, uma possessão separada para o povo escravo – povo israelita que estava na escravidão do Egito – não houve morte. O SENHOR fez um alerta para que matassem o cordeiro, o comessem com ervas amargas e colocassem o seu sangue nas vergas das portas. E à meia-noite, o anjo do Senhor passou e, vendo aquela marca de sangue, não chegava até ali. Contudo, todos os primogênitos de animais e todos os primogênitos dos egípcios foram mortos naquela noite. Isto foi o princípio de uma caminhada, de uma peregrinação do Egito para a terra de Canaã, a terra que o Senhor havia prometido a Moisés, terra que mana leite e mel. E assim o povo saiu.

            E nessa época, em que Cristo estava se preparando para realmente comemorar a Páscoa que seria a última com os seus discípulos, 1.500 anos haviam se passado. Milhares e milhares de cordeiros haviam sido mortos. Mas a Palavra nos diz que todo esse culto que vinha como justiça dos homens, subia como trapo de imundície diante de Deus. Então, em tudo o que o homem procurava fazer e na maneira que cultuava a Deus havia sempre o interesse. Era sempre o pior, o cordeiro não era a primícia, e nem o melhor. Deus, então, não recebia, porque chegava diante dele como trapo de imundície. Recebendo dos homens durante todos estes anos, trapo de imundície, Ele resolve parar tudo isso e envia o melhor para o povo, o Seu Filho Primogênito e Unigênito, Aquele que adoramos.

            Antes da oferta do incenso, da queima do incenso, ouvia-se o som da trombeta, e cada um dos israelitas matava o seu próprio cordeiro. Então, podemos observar a quantidade, os milhares de cordeiros que foram imolados durante todo aquele tempo. Assim era a Páscoa.

            A Palavra afirma que Jesus sabia que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai. Isto é uma alegria para a Igreja, porque assim como o Senhor fala que chegou a sua hora de passar deste mundo para o Pai, está chegando o momento de a Igreja deixar este mundo e passar também para o Pai. A Igreja de Jesus vai ser arrebatada! O Senhor Jesus não foi antes e nem depois; ninguém poderia tocá-lo antes e nem depois. Era na hora certa, pois ninguém pode tocar na vida dos salvos. Os salvos do Senhor não morrem de véspera ou na véspera, já têm a hora certa para partir. O Senhor sabe todas as coisas e eu creio que a igreja presente tem a sua hora, e esta hora está muito próxima; será muito breve o arrebatamento dos salvos. A igreja de Jesus vai para o seio do Pai.

            O Senhor manda os discípulos prepararem o lugar para a Páscoa que seria a última, porque era a hora apropriada para que fosse oferecido o Cordeiro de Deus que João Batista anunciara às margens do Jordão, quando Jesus apareceu: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – João 1:29. Também posso fazer uso das palavras de João Batista e dizer para cada um dos leitores: “Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Por que posso falar dessa maneira? Porque Ele é que nos garante, e nos garantiu, que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Ele está presente, e a morte passa porque a vida chega. Há um novo ânimo no nosso íntimo, no nosso interior.

            Então a morte de Jesus foi o cumprimento da Páscoa. A morte de Jesus foi para os pecadores de todos os tempos. Tem chegado a cada um de nós que também somos pecadores e Ele veio para os pecadores, veio para salvá-los. Então essa Páscoa cessou, era uma Páscoa figurada, era uma Páscoa legal e ela cessa quando Jesus chega e se oferece por nós. Não mais milhares e milhares de cordeiros, mas um só, o Cordeiro de Deus. Um só, não mandado pelo homem, mas enviado por Deus – como lemos em João 3:16 – que nos amou de tal maneira que enviou o Seu Filho Unigênito, isto é, o único gerado por Ele, Deus. Esse Jesus, como homem não teve pai, e como Deus não teve mãe, porque Ele e o Pai são uma só pessoa.

            O Senhor ordenou a Pedro e a João, mais ou menos a uma e meia da tarde, que fossem à cidade e ali, no centro da cidade, encontrariam um homem com um cântaro d'água. Deveriam seguir aquele homem e quando este chegasse no aposento, no cenáculo, perguntassem a ele onde o Mestre deveria comemorar a Páscoa com seus discípulos. Já aí está um milagre. Se lermos a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, veremos que não era costume dos judeus, dos homens daquela época, andar com um cântaro d'água. Eram as mulheres. Dessa vez, porém, foi diferente. O Senhor mandou que encontrassem um homem. Ele providenciou que um homem estivesse naquele momento com um cântaro de água sobre os ombros para uma ocasião especial.

            A Páscoa comercial se identifica com a legalista – Morte de milhares de animais. Contudo, a última Páscoa a que o Senhor compareceu, é diferente. Ali não foi a Páscoa para os judeus que continuaram a matança de animais durante quarenta anos sem respaldo bíblico. Deus não aceitava mais coisa alguma. Agora não eram milhares e milhares de cordeiros; isso já havia chegado como trapo de imundície diante dele. Agora, o Senhor estava recebendo o que Ele enviou: o melhor. E o melhor para nós é JESUS, a quem glorificamos.

            À meia-noite dessa Páscoa, na saída do povo do Egito para Canaã, houve matança de primogênitos; mas, agora, na nossa Páscoa, a Ceia do Senhor, à meia-noite, Ele, o Senhor, enviará o Seu Primogênito para nos receber entre nuvens! – Mateus 25. Na proximidade da meia-noite, testemunhamos a mortandade, os assassinatos, as drogas consumindo a humanidade. A igreja de Jesus está cada vez mais apertadinha neste “mundinho”, e é bom que esteja. O cerco se fecha; o caminho se torna cada vez mais estreito. Então, vai haver um momento em que você vai desejar andar e não vai haver mais lugar para você aqui. Quando você der o último passo aqui, não encontrará terra, mas estará colocando o seu pé entre nuvens com Ele, Jesus. Você está aguardando o arrebatamento da Igreja?

            Vamos imaginar aquele momento da Palavra. O Senhor reunido com os seus discípulos. Vamos analisar esta última Páscoa; primeira e última ceia. É a figura, o figurado, o tipo, aquilo que representava o que Deus ia fazer enviando Seu Filho. Então, a representação, o exemplo, o tipo cessam, e o real entra em evidência. E o real é Aquele que adoramos, Aquele que nos salvou: o Cordeiro Pascal, o Cordeiro de Deus! A páscoa comercial pode arranjar coelho com ovos (Aliás, eu nunca vi coelhos pôr ovos, mas como na mentira e no comércio tudo é possível, que fiquem eles com o coelho com ovos). Para mim, ovo é de ave; de galinha, ou outro animal, nunca um coelho. A galinha é um símbolo interessante, porque quando o Senhor estava em Betfagé e ia entrar em Jerusalém, chorando sobre ela, disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” – Lucas 13:34.

            Mas a Igreja está percebendo que o dia da visitação do Senhor está chegando. Estamos ainda no estado embrionário. Se querem falar em ovo de coelho, nós estamos falando na galinha. Naquele que se relacionou com a galinha. Então podemos nos relacionar também com ovos. O ovo debaixo das asas da galinha vai tendo vida no interior, como estamos cada vez mais vivos debaixo das asas do Onipotente. É só lermos no Salmo 91 e ver a segurança de estar debaixo das asas do Onipotente. O ovo, eu até creio, é o início de uma vida; está debaixo das asas; está recebendo uma vida, está ali, mas está dentro da casca – Jesus é a vida! Essa casca vai ser quebrada e vai desaparecer, mas do lado de dentro vai sair um corpo incorruptível e imortal, um corpo de carne e de osso, mas sem sangue porque no lugar do sangue estará o Espírito de vida desta Palavra dentro de vós, semelhante ao de Jesus, quando se apresentou no cenáculo e o duvidoso Tomé tocou nas marcas de suas chagas. E o Senhor então falou: “Ora, um espírito não tem osso, não tem carne, mas olha aqui, toca nas minhas chagas e veja; Eu estou assim”.

            Então, carne e sangue não herdam o reino de Deus. Mas a vida estará na carne transformada em um corpo incorruptível, imortal; e essa vida é a do Espírito da Palavra, como lemos em Ezequiel 37. Seremos semelhantes a Ele. E a Bíblia diz que nós O conheceremos como Ele nos conhece. Imagine participar dessa plenitude divina! É algo glorioso! Você está esperando a volta do Senhor? Continue mantendo a comunhão com Ele e diga sempre: “O Senhor é melhor do que tudo e deve ser antes de tudo para nós”!

            Antes da Páscoa, o Senhor se reuniu com seus discípulos à mesa. Vamos aqui fazer uma comparação da páscoa deste mundo com a verdadeira Páscoa, que é a Ceia do Senhor. Nessa páscoa comercial, os grandes são servidos pelos pequenos. Alguém é menor. Alguém é empregado e trabalha para que o alimento chegue à mesa. E alguém está esperando para ser servido. Na nossa Páscoa, não; nela, os pequenos estão assentados e o Maior dos maiores, o Senhor dos senhores, o Leão da Tribo de Judá, o que seria morto e ressurgiria, Aquele que é o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Último, é que vai servir. É Ele que está nos servindo neste momento e serve o que é melhor; confirmando sempre que o reino de Deus não vem com visível aparência ou aparência exterior, e sim que está dentro de nós.

            É Ele quem serve. Agora imagine o privilégio de ser servido pelo Senhor! Mas os que estavam ali eram indignos. Vinte e quatro horas depois, o corpo de Jesus estaria na sepultura, e eles começavam a discutir sobre quem seria o maior. É hora de erguer a cabeça; é hora de ter comunhão com Aquele que está à destra da majestade divina, como lemos no Livro de Hebreus 1. É hora dessa comunhão, porque o que nós lemos aqui é muito diferente do que nós temos visto por aí. O evangelho do Senhor é: simplicidade e humildade.

            Caro leitor, a Palavra não pode ser misturada, e o diabo faz tudo para misturá-la neste tempo do fim. Eu posso construir uma casa, como já construí; deixo para os meus filhos. Amanhã, o Senhor pode me levar e a casa fica para os meus filhos; continua tudo normal. Um professor pode dar aula para um aluno; o aluno passa por aquele tempo de ensino; se é o ensino fundamental, ele passa e vai continuar os seus estudos no ensino médio; o professor fica para trás e ele pode ser até mais do que aquele professor. Contudo, não é assim com a obra de Deus; não é assim com Jesus; é João 15:5 – Sem Ele nada podemos fazer. Ele é; Ele era e Ele será sempre o Senhor! Ele é o princípio e Ele nos amou no princípio: “amou os seus discípulos que estavam no mundo; amou-os até o fim”. Ele quer amar a cada um de nós até o momento final da nossa permanência aqui na terra, até o fim.

            Tudo passa, amados – os presidentes, os Césares, os grandes. Tudo passa, mas a Palavra de Deus não chegou até nós para passar. Ela chegou para ficar. Querido leitor, você tem essa Palavra no coração? Usando as palavras de Davi, diga ao Senhor: “Guardo no coração as tuas Palavras para não pecar contra ti” – Salmos 119:11. “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz, para os meus caminhos” – Salmos 119:105.

            Querido leitor, você está nesse caminho, com essa luz e com essa lâmpada?

            O Senhor estava então ali, assentado à mesa com os seus discípulos. Era chegada a hora de passar deste mundo para o Pai. Jesus disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” Mateus 28:18; Ele é o Todo-Poderoso. Mas um Deus que sai da sua glória e vem passar trinta e três anos e alguns meses aqui na terra como homem. Nenhum dos quatro Evangelhos fala da data do nascimento de Jesus, mas afirma que Ele foi morto; os quatro falam da Páscoa. Então, Ele é o nosso Cordeiro Pascal.

            Depois de Cristo, os israelitas continuaram, sem a aprovação de Deus, durante quarenta anos, a fazer aquele culto de regras exteriores. Contudo, no ano setenta, quarenta anos depois disto, o general romano Vespasiano invade a Galileia e vai para Jerusalém, faz o cerco da cidade para invadi-la. Então, de repente, ele é aclamado imperador pelas forças pretorianas. Ele teve que voltar para Roma assumir o seu lugar no império e deixou a invasão de Jerusalém a cargo do seu filho, general Tito. Foi uma carnificina. Diz a história que o sangue dos sacerdotes escorria por baixo das portas, no limiar dos portais do templo. É o que eles pediram: “Caia sobre nós o Seu sangue”.

            Amados, as pessoas falam de uma páscoa modificada, num sentido comercial; muitos se movimentam para essa páscoa, mas a igreja de Jesus, aquela da qual Ele disse: “A minha casa será chamada casa de oração”, é pentecostal porque foi fundada no dia de Pentecostes, e é Vida Nova porque Ele faz novas todas as coisas – Apocalipse 21:5.

            A Páscoa tem uma data marcada. A Páscoa é uma vez por ano. Em relação à Ceia do Senhor, a ordem dele é: “Fazei isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.” – I Coríntios 11:25. Bendito o nome do Senhor! A Páscoa era uma repetição de matança de cordeiros. Mas a Ceia do Senhor é em memória dele; do que Ele já fez.

            E enviou o Espírito Santo para convencer o mundo do pecado e o maior pecado a ser reconhecido é o horror do Calvário. É ver o Deus eterno crucificado, inchado, machucado, maltratado pelo pecador. Quando olhamos para o Calvário, sentimos o horror do que éramos e que o Senhor tomou em nosso lugar. Negar esse Senhor como Salvador é blasfemar contra o Espírito Santo que veio para convencer do pecado. Pedro, mais tarde, falaria sobre esse pecado, em Atos dos Apóstolos, capítulo 3, dizendo que eles traíram, negaram e mataram o Autor da vida quando Pilatos queria soltá-lo. Após curar um coxo, Pedro diz ao povo: “Não fomos nós; não foi por nossa santidade ou por nossas virtudes; foi Ele, Jesus, a quem vós crucificastes. Mas arrependei-vos, para que sejam cancelados os vossos pecados e chegue até vós o tempo do refrigério do Senhor!”

            Aqueles discípulos, apesar de indignos, não foram excluídos. Vendo e sabendo que o diabo estava trabalhando em Judas Iscariotes para traí-lo, Jesus continuava tranquilo, em comunhão com Deus, para cumprir a missão de nos salvar.

            Se, na igreja, alguém nos entristece, nossa reação é nos afastar daquela pessoa? Se o pastor fala algo que nos desagrada, nossa vontade é não voltar lá. E Jesus? Os discípulos estavam discutindo sobre quem seria o maior. Ele era o maior e se fez menor. Tirou o sobretudo e, tomando uma toalha, cinge-se e vai aos discípulos que estão discutindo. Ele se abaixa, passa os olhos pela cabeça e pelo coração. Seus olhos eram puros, inocentes, e que iriam confirmar o que a Bíblia diz: “Se os teus olhos forem bons, todo o seu corpo será luminoso”. Nosso corpo se torna luminoso porque Jesus, passando os olhos sobre aquele corpo, foi até os pés e disse: “É só os pés; o corpo não, já está lavado”. O nosso corpo é luminoso. Ele faz de nós o corpo dele. Ele é a cabeça.

            Ele não parou a obra redentora em virtude de uma traição. Você não pode parar a sua caminhada por causa de um problema no lar, no trabalho, na igreja, de saúde, porque a caminhada dos salvos deve ser conforme lemos em Provérbios 4:18 – “... como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

            Enquanto o Senhor me der vida e saúde, vou falar do Seu amor, desse nome glorioso. Nada pode me parar. Ele me lavou os pés e não lavou com água escaldante, com água fervendo. Ele não lavou com ira. Ele lavou com amor, com ternura. Nem lavou com água gelada – rigidez, dureza de coração – Ele lavou com água viva. Com aquelas águas do Salmo 23, das quais Davi disse: “Leva-me para junto das águas de descanso, águas tranquilas, por amor do seu nome”.

            Espero, querido leitor, que esteja sentindo essa bondade do Senhor, essa comunhão com o Senhor. Ele está abençoando o seu lar, o seu trabalho e a sua saúde. Ele está renovando você!

            Jesus disse: “Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas”. Jesus humilhou-se até o último grau sem perder coisa alguma. Ele é, era e será sempre o Único Deus! O verdadeiro Deus, o Único Salvador! Profissão: Carpinteiro. Nascimento: num cocho ou manjedoura, em uma estrebaria. Mas não deixou de ser o Deus Eterno, o Salvador. Bendito o nome do Senhor! E disse Jesus, depois que lavou os pés e tomou as suas vestes e se assentou outra vez à mesa: “Entendei o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque Eu sou”. Mas é o Mestre e Senhor que está servindo.

            Lembro-me de uma passagem do grande corso francês, Napoleão Bonaparte. O homem que colocou sobre a própria cabeça a coroa de imperador. Dominou quase todo o mundo da sua época. Contudo, começou a perder a guerra contra a Rússia; o inverno russo o destruiu. E no seu último exílio na Ilha de Santa Helena, reunido com a família, ele pede a um dos seus sobrinhos que leia a história da sua vida, falando das campanhas. Napoleão começa a chorar e diz:

            “Pegue a Bíblia e leia o Sermão da Montanha.”

            Quando o seu sobrinho acaba de ler, ele exclama:

            “Ah! Eu, Saladino e os Césares, fundamos um império fazendo correr o sangue alheio. Não viemos para servir, mas para sermos servidos. Esse Jesus, o imortal, Deus eterno, não veio para ser servido, mas para servir. Fundou seu reinado, não fazendo correr o sangue de quem quer que seja, mas derramando o Seu próprio sangue. E agora eu estou aqui derrotado, mas Ele, vitorioso e entronizado em glória.”

            O Espírito Santo foi enviado por Ele para convencer do pecado. Entendemos que o maior pecado é o horror do Calvário. É Ele estar crucificado e você tendo a consciência de que era você que tinha de estar ali. Ele tomou o seu lugar. Ele carregou o pecado. Ele carregou o nosso estado de morte e nos deu a vida de justiça, porque a justiça está num nome. O Único Justo é Jesus, e só nele adquirimos essa justiça.

            Ele é o Juiz que condenou o pecado com o seu salário, a morte. Após bater o martelo da condenação, desce e toma o lugar do pecador condenado, morrendo em seu lugar, dando-lhe sua vida e absolvição. Que grande amor e Graça!

Bispo Emir Castro de Macedo

 

Tempos Difíceis - Perseverança

   Extraído do Livro MENSAGENS REVELADAS - Volume 2 -  Pág: 48   - Bispo Emir Castro de Macedo Tempos Difíceis - Perseverança A reaçã...