Da Morte para a Vida
Introdução:
Marcos 8:34 – “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me”.
Após Ele:
- Com toda a carga de condenação vinda do primeiro Adão.
- Direção: Calvário – Onde a condenação e morte seria cumprida.
Marcos 15:34-18 – “E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo”.
De alto a baixo
- Lei cumprida – Graça estabelecida, confirmando o que está registrado em João 16:13 – “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”.
João 16:14 – “Ele me glorificará, porque há de
receber do que é meu, e vô-lo há de anunciar”.
Marcos 15:34 - “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
- Jesus como servo de Deus foi o único a ser desamparado por Deus, ali na cruz, durante as trevas.
Em 2 Coríntios 4:8,9 - Lemos: - “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;” – o Senhor Jesus desamparado nos amparou.
Obs.: Por que havia trevas por três horas?
- Deus fez apagar a luz do mundo, por um momento, como ilustração de eclipse da Luz do Mundo, pelas trevas do pecado.
- E também, porque não permitiu que olhos cruéis olhassem mais para esta última a agonia de Seu Filho. O Filho de Deus!
- Note-se que os insultos até o início das trevas, eram dirigidos contra aquele que era inocente, mas não contra os ladrões ao seu lado. Inversão de valores ainda evidenciada nos dias de hoje.
- O nefasto brado de solta Barrabás e crucifica Jesus, é impulsionado pelos interesses transitórios e efêmeros. Cobiça de pouca duração. A Verdade e o bem, sempre hão de prevalecer.
- É profundamente impressionante quando meditamos sobre o martírio e o desamparo sofrido pelo Senhor Jesus por ocasião de sua morte, sentindo-se afastado da presença de Deus.
O que entendemos?
- Que Ele sofria o sacrifício pelo pecado, carregando todos os pecados do mundo.
- Ele foi feito pecado por nós.
- Na 2ª Epístola de Paulo aos Coríntios 5: 21; lemos: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.
Marcos 15:4-5 - “E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava”.
- Mas nós nos maravilhamos mais ainda, quando sabemos que o primeiro Adão se achando culpado, procurava desculpar-se. Enquanto o Segundo Adão JESUS Cristo, que não tinha culpa de forma alguma, contudo, não esboçou qualquer defesa, cumprindo-se o que lemos em Isaías 53:7 – “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca”.
Obs.: Em virtude disso entendemos que o permanecer no pecado, não encontrará nas Escrituras solução para os seus problemas.
Solução:
- Se queremos ouvir a voz do Senhor Jesus, devemos fazer calar a voz da tentação do pecado, nos consagrando a Ele tão somente, como único e verdadeiro Deus.
- A nefasta visão de Pilatos deve consistir num aviso, para não cairmos em ações semelhantes.
- Pilatos governou durante dez anos, com crueldade para agradar o Imperador Tibério, visando ascender a uma posição no império. Pós em ação contínua o sim a Tibério e o não à sua própria consciência, sempre visando o poder transitório que não chegou a participar.
- Chamado por Tibério para comparecer em Roma, mas Tibério morreu antes de lhe conceder audiência.
- Pilatos, ignorado por todos e por certo, acusado na sua própria consciência, suicidou-se.
- Pilatos desesperado por virem a falhar os seus planos tão próximos de serem cumpridos, havia de se lembrar do rosto sofrido de certo sentenciado à execução de cruz, e em vão lavar as suas mãos com água.
Como esquecer do dia em que o céu se escureceu e os homens viram a natureza testemunhar contra as suas ações envolvendo a mais cruel injustiça.
Encerrando:
Porque estávamos verdadeiramente perdidos, a cruz objeto de execução e morte era necessária, conforme lemos no livro do Profeta Isaías no capítulo 38:17 – “Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados”, para expiação, cobrindo os nossos pecados da vista, dos olhos de Deus, de tal maneira que não mais provoca a ira de Deus.
É somente assim que podemos chegar a Deus, no nome do Senhor Jesus Cristo.
É quando a Lei e a Graça se harmonizam.
- Jesus: Vinde após mim, até a cruz.
- Até o Calvário – Jesus a nossa frente.
- Depois do calvário, Jesus através do Seu Santo Espírito a nossa retaguarda, nos conduzindo no caminho aberto na sua carne.
Examinando todo esse acontecimento, e os nossos atos em relação ao Calvário. Isaías 30:21 – “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”.
- Somos alertados sobre o que estamos fazendo com o tão grande e altruístico sacrifício do Cordeiro de Deus que lançou para traz de suas costas, a cruz, todos os nossos pecados?
Tenhamos cuidado com a advertência registrada em Hebreus 6:4 – “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério”.
- Depois de iluminados;
- Provar o dom Celestial;
- Participantes do Espírito Santo;
- Provar a boa Palavra de Deus;
- E as virtudes do século futuro (vindouro);
- E recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento.
- Estes crucificam de novo o Filho de Deus e o expõem ao vitupério. (Escarnio, ofensa e vergonha).
Isaías 31:1 – “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, e se estribam em cavalos; e têm confiança em carros, porque são muitos; e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel, e não buscam ao SENHOR”.
Isaías 30:21 – “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”. Exemplo Salmos 91.
Lucas 23:44 – “E houve trevas em toda a terra.”
- Estava escuro com o sol visível no céu.
- As trevas do calvário venceram a luz do meio dia.
- As trevas prevaleceram repentinamente, ao meio dia, e não gradualmente.
- Cessaram os insultos – Era só trevas e silêncio. O Grande Sofredor não fala mais. Foi somente no fim, que o Sofredor, não suportando mais clamou em alta voz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
- A voz de um moribundo é geralmente fraca. Mas a morte de Jesus era diferente; entregou o Seu Espírito.
- O véu do Santo dos Santos, se rompeu em dois de cima para baixo. Se rasgou em duas partes de alto a baixo. Finalmente a Lei estava totalmente cumprida, e, a Graça estabelecida.
Não mais Jesus à frente para a morte, mas o Espírito Santo nos conduzindo por detrás para o Novo Caminho aberto no véu da sua carne, para finalmente nos tornarmos templo do Espírito Santo. Isto é, o Espírito saiu do Santo dos Santos para habitar em nós, e, nos conduzir para o Senhor Jesus Cristo.
Finalizando:
Não devemos entristecer o Espírito Santo. Ele é o Nosso Condutor, prometido por Jesus.
Se os homens participam da Igreja visível compartilhando de todas as bençãos do Evangelho, tem experimentado as poderosas operações do Espírito Santo, e assim mesmo tem sido provado do seu caráter e depois deliberadamente se afastam e rejeitam ao Senhor Jesus Cristo, é impossível dar início novamente ao processo, renovando-os para o arrependimento.
Recusam-se a cumprir os seus deveres com a Graça Divina, nada mais resta para estes, senão o julgamento.
Que o Senhor abençoe a todos.
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