O Mundo e a Igreja de Deus (Escrito em Maio / 2002)
A história da humanidade está repleta de baixezas e indignidades, que causam repugnância aos nossos sentidos e à nossa inteligência. As nações se engrandecem e se cobrem de glória, à custa da desonra e da miséria umas das outras. A rivalidade é uma constante entre os povos.
Líderes são educados na escola da fraude e, se puderem, eles a aplicarão em benefício próprio. A insegurança é total, todos se mantêm na defensiva. E é assim que líderes, oriundos de uma corrente subterrânea, tais como, Hitler, Mussolini e tantos outros, adquiriram forças incomensuráveis. A ascensão desses homens não veio de si mesmos, foi uma consequência das circunstâncias. Lembremo-nos, essas mesmas circunstâncias crescem avassaladoramente e darão origem ao grande líder de uma falsa união, a Ordem Mundial – o anticristo. A igreja de Jesus é separada, está no deserto. Ela é de Jesus.
A regra do mundo recebe, já pela manhã, a dose de sugestão, que lhe trazem os noticiários, de quais partidos e líderes devem escolher. A igreja de Jesus já escolheu. Ela foi comprada e não se pertence. Ela é de Jesus. Amém!
A liderança mundial citada neste livro, incluindo o imperador Constantino, veio de baixo e voltou para lá. Jesus Cristo, o Senhor, veio de cima. Foi lá embaixo e deu o brado de vitória contra a morte e o inferno; tornou a subir e é a nossa represa, nossa fonte, de onde procedem os rios de água viva que nos dessedentam. Ele é o pão que alimenta – João 7:37. Transbordemo-nos dessa água, não deixando espaço para as águas das nações, águas de tumulto.
A liderança mundial levou e leva muitos à morte. Quanto sangue jorrado! JESUS, nosso precioso líder, verteu o Seu próprio sangue, deixando-se levar à morte, para dar vida a todos que desejarem. Diz Ele: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Ele sempre respeita o imensurável patrimônio que nos legou – o livre-arbítrio.
A Obra Paralela (Imitações)
O maior perigo consiste em interpretações tendenciosas, um jogo de palavras ilusórias, modificado, deturpado, desvirtuado, com o intuito de fazer muitos acreditarem estar com a verdade e a justiça, com a liberdade e a dignidade. Essa é a isca, o engodo para uma falsa união. A união apóstata, uma confederação humana semelhante à da Torre de Babel, verdadeira mistura de joio e trigo. Uma nova ordem mundial sob o domínio do anticristo. O material apresentado é cheio de detritos e impurezas. A igreja de Jesus precisa perseverar e guardar a Sua imutável Palavra, aferindo valores e se deixando determinar pela verdade bíblica e abolindo a linguagem enganosa. Ninguém engana a Deus.
O diabo promove a religião falsa, com diversos artifícios para desencaminhar o homem e fazê-lo afastar-se de Deus. Ela promove a adoração incorreta, conflitando com a Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, pois esta indica que a pessoa que adora sem harmonia com a Palavra de Deus está realmente em conflito.
Em Mateus 7:21-23, lemos: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”.
Os que ouvem e praticam a Palavra, edificam sobre a rocha e resistem às enxurradas do transbordar dos rios e sopros dos ventos doutrinários. Os que ouvem e não põem em prática, desabam, sendo grande a sua ruína. Ler Mateus 7:24-27. Esses são os dois fundamentos.
Jó Capítulos 1 e 2: Lembremo-nos de que Satanás questionou a lealdade e a fidelidade do homem a Deus, insinuando que os que o servem, não o fazem por amor, mas somente por motivos egoístas, tais como bênçãos materiais, físicas, etc.
Satanás é o grande apóstata, que promove a mistura da igreja com o mundo, resultando no procedimento de independência de Deus adotado pelo homem. Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo, em troca de sua adoração. Como estamos servindo a Deus? Caindo na tentação ou resistindo? – Mateus 4:1-11.
Reconheçamos a nossa principal fraqueza, que é o problema do domínio próprio, com suas influências nos negócios da terra. O patriarca Jó nos lega uma preciosa lição, quando lemos Jó 27: - “Longe de mim que eu vos dê razão! Até que eu expire, nunca afastarei de mim a minha integridade”.
Apocalipse 3:8 - “Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome”.
Entremos nessa porta, onde encontraremos e tomaremos posse do serviço, a fim de usarmos os nossos talentos e experiências para servir ao Senhor. Façamos tudo com amor, abandonando o ciúme, o preconceito, o egoísmo, assumindo um relacionamento abençoado uns com os outros, o que nos permite deixar para trás nosso temor e ansiedade. Não estamos trancados à chave em um passado escuro e um presente opaco. Deus colocou diante de nós uma porta aberta – Jesus Cristo, o Senhor. Ele não faz discriminação nem acepção de pessoas; quer abençoar a todos.
Escrito por Bispo Emir - Maio/20002
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