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domingo, 19 de novembro de 2023

ESTUDO BÍBLICO - 37 - Os Mansos e Humildes.

 Os Mansos e Humildes

 INTRODUÇÃO

             Deus dá grande atenção aos mansos, aos humildes e aos que nele confiam. Ele alimenta essas almas até saciá-las quando estão famintas. Uma das principais preocupações de um verdadeiro crente jaz no reto ordenar e comandar de seu espírito. Onde termina o trabalho da hipocrisia, ali começa a obra do verdadeiro crente. O primeiro morre, o segundo vive. Viva é a esperança do crente em Jesus Cristo.

            Crente tem esperança, e a esperança se firma em Deus. Ela envolve um precioso paradoxo, uma vez que, como algo subjetivo, leva a alma à expectação daquilo que se deseja e que Deus pode dar. Também é algo objetivo porque consiste exatamente naquilo que se espera. É a confiança do filho no Pai. Ela se firma em Deus. (Ver Salmos 39:7 e I Pedro 1:21). Ela se firma em Cristo (I Cor 15:19 e I Timóteo 1:1). Ela tem como base sólida as promessas de Deus (Atos 2:26 e Tito 1:2). Ela se confirma na misericórdia de Deus (Salmos 33:18). Ela é obra do Espírito Santo (Romanos 15:13 e, Gálatas 5:5). Ela é concedida por meio do evangelho (Colossenses 1:5). É um resultado da experiência espiritual (Romanos 5:4). Ela se baseia na fé (Romanos 5:1-2 e, Gálatas 5:5).

            Leiamos o que diz o patriarca Jó a respeito dessa verdade: “A esperança do ímpio perecerá” Jó 8:13; Jó 11:20 e Jó 27:8. A consolação e a segurança são: “Ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã” Jó 11:17-18.

            Conscientes da grande responsabilidade que o momento requer, necessitamos cada vez mais de uma íntima comunhão com Deus, para rompermos a eloquência dos oradores com seus discursos programáticos. Na verdade, eles representam o grito de um genuíno desejo de mudanças, nos mais diversos segmentos da sociedade humana, com reflexos inevitáveis para a igreja de Cristo Jesus, o Senhor. A consequência é a divisão nos lares. Em virtude das falhas existentes em cada nível, esses oradores estimulam mais as críticas do que as reformas de arcaicos métodos, estão mais interessados em silenciar os que perseveram e creem na imutável Palavra de Deus, do que em refletir no que lemos em Provérbios 4:18 - “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, e em Provérbios 4:19: “O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam”. Salmos 119:105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos”. A PALAVRA DE DEUS PERMANECE QUANDO AS MAIORES GLÓRIAS DA HUMANIDADE VOLTAM AO PÓ. Isaías 40:8: “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente”.

            Lembremo-nos, amados, de Calebe e de tantos outros que o eterno Deus a quem cultuamos, “... o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga... Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” Isaías 40:28-31.

 A POSIÇÃO DA IGREJA

            1. Na humilhação;

            2. Aos pés do Senhor.

            Quanta exaltação está em evidência neste tempo do fim! Exaltação na adoração, no louvor; tão perto do Senhor, mas ao mesmo tempo tão distante, como Judas Iscariotes, o formalista que em vez de apreciar e descer como Maria aos pés de Jesus João 12:3 – aplica a arma do murmúrio, da censura. Judas, tesoureiro do colégio apostólico, era um crítico que não conhecia e nem podia ouvir a música na alma daquela que se curvava aos pés mais lindos e suaves e também poderosos, que esmagou a cabeça da serpente em sua vida. Aleluia! Maria nos legou preciosa lição. O lugar de um discípulo e de um servo é aos pés do Mestre e Senhor.

            O nosso coração é o recipiente desse nardo, cujo valor deve ser o amor, a perseverança que leva junto à própria cabeça, com os pensamentos meramente humanos, aos pés do Senhor. Encheu-se a casa de um cheiro suave, não ficando nenhuma parte de fora, a não ser as dos “Judas”, que nunca compreendem, pois são ególatras, egocêntricos, egoístas. Maria deu o melhor que possuía e recebeu o melhor do Senhor, a sua vida. Quando o Senhor Jesus no Calvário recebia os cravos que refletiam a maldade humana, podia ainda sentir a ação carinhosa e tão amorosa de Maria aos seus pés, exalando precioso nardo de amor.

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